Que nas últimas duas décadas, o futebol indígena tenha sido invadido por jogadores não nacionais [muitos de duvidosa qualidade], isso não constitui novidade para ninguém. Agora que a par disso, sejamos o 5ºexportador de jogadores a nível mundial, é algo que olhando à dimensão populacional do nosso país, não deixa de ser surpreendente [mas que acaba por assentar no grande êxodo e "boom" que houve nos últimos 5/6 anos de jogadores de equipas medianas para campeonatos emergentes como o cipriota, grego, romeno, búlgaro ou russo só para nomear alguns]. Aliás, dado que estas colocações são proactivas [ou seja o jogador e empresário é que procuraram colocação], estes dados podem revelar um indício preocupante, sabendo-se as dificuldades de tesouraria de muitos clubes portugueses.
Saiu hoje um estudo da Universidade de Nêuchatel em conjunto com o Professional Football Players Observatory (PFPO), na qual estes e muitos outros dados são verificados, por comparação com os mais diferentes campeonatos europeus [consultar estudo por aqui].
Destaco outro dado importante, que deverá constituir um sinal de alarme, numa indústria que goste-se ou não, é das maiores fontes de receitas do nosso país: somos a segunda liga atrás da inglesa com maior número de estrangeiros, sendo que em contraste, estamos nos antípodas desta na quantidade destes que são internacionais pelo seu país [que pode ler-se como indício de falta de qualidade ou também reflexo do facto da esmagadora maioria dos estrangeiros presentes no nosso campeonato provir do Brasil (cerca de 137 !?!) - que é uma forte selecção].
Sabendo-se que este recrutamento começa cada vez mais cedo, observamos que o nosso país, dispondo de um campo de recrutamento diminuto em relação a outras potências da modalidade, esta afluência acaba por ser algo nociva dado que cria-se assim mais uma barreira para a formação e afirmação de valores nacionais.
Saiu hoje um estudo da Universidade de Nêuchatel em conjunto com o Professional Football Players Observatory (PFPO), na qual estes e muitos outros dados são verificados, por comparação com os mais diferentes campeonatos europeus [consultar estudo por aqui].
Destaco outro dado importante, que deverá constituir um sinal de alarme, numa indústria que goste-se ou não, é das maiores fontes de receitas do nosso país: somos a segunda liga atrás da inglesa com maior número de estrangeiros, sendo que em contraste, estamos nos antípodas desta na quantidade destes que são internacionais pelo seu país [que pode ler-se como indício de falta de qualidade ou também reflexo do facto da esmagadora maioria dos estrangeiros presentes no nosso campeonato provir do Brasil (cerca de 137 !?!) - que é uma forte selecção].
Sabendo-se que este recrutamento começa cada vez mais cedo, observamos que o nosso país, dispondo de um campo de recrutamento diminuto em relação a outras potências da modalidade, esta afluência acaba por ser algo nociva dado que cria-se assim mais uma barreira para a formação e afirmação de valores nacionais.
Mas este estudo não se esgota neste campo. Deu também para desmitificar umas ideias feitas. Como o Marítimo ser das equipas portuguesas com mais estrangeiros.
Nada mais errado. O Belenenses com cerca de 72% do plantel, o Benfica com 70,4%, a Naval com 69,9%, o Braga com 66,9%, o Porto com 65,4%, o Nacional com 64% e o Vitória de Setúbal com 63,6% são os clubes em Portugal com mais estrangeiros no plantel [que diga-se de passagem nada me incomoda desde haja bom senso e qualidade]. E esta tendência no Marítimo já não é de agora, pese os comentários e a falácia que é muitas vezes repetida por comentadores ou adeptos contrários.
Nada mais errado. O Belenenses com cerca de 72% do plantel, o Benfica com 70,4%, a Naval com 69,9%, o Braga com 66,9%, o Porto com 65,4%, o Nacional com 64% e o Vitória de Setúbal com 63,6% são os clubes em Portugal com mais estrangeiros no plantel [que diga-se de passagem nada me incomoda desde haja bom senso e qualidade]. E esta tendência no Marítimo já não é de agora, pese os comentários e a falácia que é muitas vezes repetida por comentadores ou adeptos contrários.
Derrubando outro mito, o Sporting não é o clube com médias de idades mais jovem no campeonato português. Esse lugar está reservado ao Nacional, que surpreendentemente consegue estar no grupo de equipas mais jovens de toda a Europa - 24ª equipa mais jovem [muito devido à política de contratações desta época], tendo uma média de idades de 23,2 anos [muito semelhante à do Arsenal]. Isto tem mais ênfase quando se verifica que a liga portuguesa é a 7ª liga europeia com maior média de idades [Trofense e Rio Ave são a 11ª e a 14ª equipas mais velhas do conjunto dos campeonatos, numa tabela liderada pelo Milan, bem secundado pelo vizinho citadino Inter].
Sporting destaca-se isso sim, como a segunda equipa mais baixa da Europa, com uma média de 177,88 cm - não será alheio a presença do hobbit Moutinho [ehe] ou o facto de Portugal ter a liga com a média mais baixa do continente europeu com 180,20 cm.
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