2009-06-26

Drinking Problem



Vamos falar um bocadinho mal dos americanos, está bem? Até agora estava a gostar bastante da cultura, mas são nas pequenas coisas que ser europeu é ser bastante alienígena em terras do Uncle Sam.
Os americanos e a bebida...o que podemos dizer sobre este tópico:

1) Aqui só é permitido beber aos 21 anos
2) Aqui pode-se tirar a carta de condução com 16, mas beber uma cerveja só aos 21.
3) Aqui pode-se alugar um carro e mostrar apenas a nossa carta de condução e um cartão de crédito...

MAS...

... para comprar uma garrafa de vinho num supermercado é necessário ter 21 anos e mostrar o passaporte para o confirmar.

Embora eu até tenha gostado de ser confundida com uma pita de 20 anos... não conseguir comprar uma garrafa de vinho para temperar o meu assado (sim...nem era para uns copos...era para temperar) por ter deixado o meu passaporte em casa... É RÍDICULO!!!!!!!!!!!!!

Sim...ainda para mais porque apresentei a minha carta de condução...LOL...que supostamente os americanos iriam adorar!!!

Pode parecer um cliché...pode parecer um episódio insignificante...mas mostra claramente uma cultura subjacente a que nós europeus não estamos muito habituados.

PS: Só me pergunto porque que é que qdo vou à brewery ao pé da USGS nunca me pediram nenhuma identificação...será porque são eles que fazem a cerveja...HUMMMM...tenho de averiguar esta discrepância melhor...
...talvez nesse local eu pareça mais velha...bem sei que é depois de um dia de trabalho...LOL

25 de Julho 2009


Pese não fosse um fã incondicional, é inegável que hoje o Mundo perdeu um dos maiores ícones vivos, pese toda a controvérsia.

Numa altura em que preparava a despedida dos palcos, com a realização de 50 mega concertos em Londres [onde se dizia que lançaria material novo], Jacko foi ao que parece acomedido por um súbito ataque cardíaco, vindo a falecer ao final da noite de hoje.

Por muitos apelidade de Rei da Pop [750 milhões de cópias são números impressionantes], Jacko deixa um imenso e riquíssimo legado - Thriller é um vídeo simplesmente fantástico, ainda que manchado pelos últimos anos extremamente controversos, mas que certamente o colocará como um dos maiores ícones musicais de sempre ao lado de nomes como Beatles ou Élvis.

E de repente eis mais uma data de culto, e tendo sido o percussor da grande mercantilização e uso da imagem para publicitação de trabalhos seus (nos auréos anos 80), certamente é de esperar um grande boom de vendas e exploração da sua imagem, neste período "post-mortem" contribuíndo assim para a consolidação de mais uma grande culto.

Rest in Peace!

2009-06-24

Jovens e a Política II


Nesta segunda parte [ver aqui 1ªparte "Jovens e a Política" - ou em alternativa, ver 2 entradas abaixo], focarei-me essencialmente na resposta às questões lançadas, assim como analisarei a questão das juventudes partidárias.

Creio ser interessante ter em conta um estudo "Os Jovens e a Política" [do Centro de Sondagens e Estudos de Opinião da Universidade Católica Portuguesa, da autoria de Pedro Magalhães e Jesus Sanz Moral], lançado em Janeiro 2008, onde caracteriza em traços gerais a atitude da juventude em relação a formas de participação política por vias convencionais e não convencionais. Em traços gerais, há que separar a juventude até aos 18 anos e os jovens adultos dos 18 anos até aos 29 anos.

O primeiro grupo caracteriza-se por uma baixíssima taxa de interesse seja por vias convencionais de participação política (partidos, comícios, etc), seja por não convencionais (petições, manifestações ilegais, etc.), embora fosse previsível que este último grupo colhe mais adesão que o primeiro. No contexto europeu e fruto da nossa mentalidade e posição mais reactiva e expectante [a baixa auto-estima nacional em muito contribui para isto], estamos nesta faixa etária nas últimas posições, quando comparados a nível europeu. Curiosamente, o grupo dos jovens adultos, pese a baixa participação,já apresenta taxas bem mais elevadas [e medianas a nível europeu], bem parecidas com o escalão etário seguinte, destacando-se no entanto a apetência para formas de participação não convencional em detrimento das formas de participação convencional.

Estes dados, e tomando em linha de conta que a consolidação democrática foi alicerçada sob o formalismo e estrutura dos partidos, permitem um leitura no sentido que estas estruturas por vezes fechadas, necessitam de adoptar novas estratégias e tipos de abertura, para poder englobar estas franjas etárias de população. Obviamente, há participação fora do contexto partidário, mas é notória a primazia que este tem sobre os demais (e nóveis na minha opinião) movimentos cívicos ou formas organizadas de intervenção cívica que existam ou venham a se formar.
Tomando em linha de conta, esta primazia partidária, convém analisar a posição e estatuto das chamdas juventudes partidárias. Antes de mais, tenho de fazer uma declaração de interesses: tal como Vicente Jorge Silva, tenho uma imagem nada idealista das jotas. Reconheço a sua função como formadora de quadros e admiro a capacidade de compromisso que assumem numa idade onde essa característica por vezes escasseia.

Mas a verdade é que noto muito vezes apenas a reprodução de muitos dos malefícios que os partidos possuem: viveiros de carreirismo, que servem muitas vezes como interlocutores das casas-mãe para fazer ou dizer [ou atacar] aquilo que o partido eticamente não pode efectuar. Servem muitas vezes para dar aquele toque de irreverência às campanhas eleitorais [os gritos "futeboleiros" da JSD no discurso de Manuela Ferreira Leite roçaram o risível]. Para além de, por vezes silenciarem a capacidade de expressão individual dos militantes, sob o signo do unamismo e do discurso único, transformando os mesmos em autênticas cassetes.

Obviamente e dado que desconheço o funcionamento interno destas organizações [existem jotinhas aqui no blog que poderiam responder a isso melhor que eu - assim como participantes a quem peço que deixem a sua opinião, até para estimular debate e troca de opiniões], dou o benefício da dúvida sobre se estas organizações serão as ideais, como espaços de participação e inclusão dos jovens em termos cívicos.

Mas a verdade é que, olhando aos resultados do estudo assim como às sucessivas altas taxas de abstenção nesta faixa etária, a generalidade dos jovens não se revê neste sistema formal partidário. Aliás, as causas defendidas pelos mesmos estão em mutação, dado que os interesses são invarialmente outros. Estas últimas europeias, tiveram o condão de mostrar que um partido sueco cuja única causa é a abolição dos direitos de propriedade, o Partido Pirata, conseguiu eleger um eurodeputado. Aliás, já há uma formação similar portuguesa (PPP).

A política está igualmente em mutação. O tempo das ideologias e das fortes clivagens ideológicas deu lugar a um tempo onde o slogan e a imagem assumiram uma enorme preponderância. A divisão esquerda - direita já não é tão vincada e hoje em dia, o aparecimento de causas é um factor que concorre com a preponderância e primazia dos partidos, ainda que estas sejam efémeras. Partidos com uma maior dificuldade em construir pontes e a se abrir a estas novas causas e bandeiras, terão muitas poucas hipóteses de almejar a algo mais que a mera sobrevivência [isso já é visível em muitos partidos].

Creio que para finalizar, hoje em dia, a participação dos jovens tende assim a se efectuar mais por canais alternativos aos convencionais, nomeadamente os por via partidária - ainda que estes tenham de facto muito mais visibilidade. No entanto, estas vias alternativas, levantaram novos desafios aos partidos, que terão que se abrir à sociedade e deixar de lado as tendências unificadoras e agregadoras que muitas esmagam o debate interno, passando a se preocupar com novas bandeiras, de uma geração que ao contrário dos pais, é bem mais informada e preparada, porém tem muito mais insegurança e instabilidade profissional (que se reflecte a nível pessoal), não vislumbrando em muitos casos, sequer um futuro. É a geração dos estágios não pagos e dos empregos nas autênticas linhas de produção do séc. XXI que são os "call-center". A resposta tem de ser dada nestas matérias e nesta área. Para que esta geração e as vindouras, possam ser enquadrados e incluídos a dar o seu contributo para uma sociedade melhor.

Ladies and Gentlemen, for a small intermission period, Desbobina proudly presents...

...[em honra à geração morangos] Parkour Kids by FND!

Jovens e a Política


"(...)De acordo com a Visão, o perfil típico do abstencionista é:
- tem entre 18 e 29 anos
- não é casado
- não tem filhos
- não participa na vida do local onde vive, nem sequer nas reuniões de condomínio.
- vive tipicamente em zonas urbanas, no litoral ou nos Açores (...)"

Retive esta passagem de (mais um bom) "post" de Duarte Gouveia ainda sobre o tema das europeias e rapidamente me lembrei de uma temática sobre a qual estou para escrever há mais de um ano, mas que motivos vários, tem ficado sucessivamente na gaveta, a exemplo de muitos outros temas. Falarei então dos jovens e o crónico alheamento da política, um tema que volta em meia aparece nos escaparates e no ideário do debate político.

Num rápido exercício de senso comum, creio que é verificável que as sucessivas gerações de jovens foram sendo catalogadas pelos seus antecessores, como gerações despreocupadas, nada comprometidas, gerações sem uma real noção de valores cívicos. Esta ideia, sempre foi sendo veiculada ao longo da segunda metade do século XX, mesma com gerações que acabaram por vir a ter um grande posicionamento e acção política. Relembro as críticas do "establishment" europeu à geração do Maio de 68 ou as críticas de uma conservadora sociedade inglesa para com o movimento mood dos 60/70 e do movimento punk dos 70/80.

Em Portugal, tal situação igualmente aconteceu com a crítica feita à geração de 60/70 que fez a revolução, mas que em meados de 80/90 criticava fortemente os filhos da revolução, chamando os mesmos de "geração rasca", epíteto dado pelo meu conterrâneo Vicente Jorge Silva, na altura director do Público, criticando a falta de objectivos, de valores, de princípios, mas acima de tudo de sonhos, contrapondo aos feitos da sua geração.

Actualmente vivemos em Portugal sob o espectro da "geração morangos" e novamente as vozes alarmistas se levantam denunciando o desinteresse, a futilidade e a preferência pelo ócio que estas novas gerações têm. Ainda que concorde com certos aspectos (e tenho pouco mais de um quarto de século), acho que convém analisar a situação sob outro prisma, tendo sempre em mente que aqueles que criticam, já foram um dia jovens e foram igualmente criticados.

Ao contrário do que muitas vezes é propalado, este afastamento dos jovens da política não é meramente nacional e é de facto um sintoma comum aos nossos parceiros europeus. Segundo o jornal Público, um estudo revelado no início de abril pela UE, indicava que dos 96 milhões de jovens existentes na faixa etária entre os 15 e os 29 anos, apenas 4% indicava ter participado em actividades partidárias ou sindicais.

Será que aquele valor reflecte um menor envolvimento cívico dos jovens. Certamente não, olhando que o mesmo estudo referia que 49% dos jovens pertencia por outro lado a associações de cariz recreativo ou de outros fins.

Relembro que Tocqueville considerava que a existência de micro-associações [formais ou não] locais, estimulava a participação cívica. Mas é uma realidade que estudos comparados entre as décadas de 70 e 90 [ex: Gundelach e Torpe - estudo sobre realidade dinamarquesa] identificam uma maior adesão a organizações, assumindo no entanto cada vez mais esses participantes uma posição passiva e expectante.

Esta discrepância pode levar a dois tipos de leituras: a completa alienação dos jovens ou a inadaptação do sistema de representação partidário face a este grupo etário. Será que os jovens de hoje renderam-se ao ócio, dando por adquiridos todos os direitos pelos quais as gerações anteriores tiveram que lutar? Ou será que as formas de participação e causas igualmente se têm vindo a transformar, exigindo uma adaptação por parte dos partidos e organizações. Que leitura ter perante e tão baixo cenário de participação? Qual a posição das juventudes partidárias em todo este processo? Haverá novas formas de participação na forja? Tudo matérias para uma reflexão num post que publicarei de seguida (devido à já grande extensão deste).

sweet sound of morning


Um bem haja a todos os armazéns e loja de bricolage que metem disponíveis nas mãos de certa vizinhança martelos pneumáticos, nas manhãs de fins de semana e feriados...


post scriptum: pela intensidade e pelo vigor empregue, nos próximos meses, creio terei a 8ªmaravilha do Mundo à distância de apenas 5 andares, qual jardim suspenso da babilónia...

2009-06-18

Comentário óbvio [estilo jogo de palavras de um título de jornal desportivo]

"Obama prova que consegue fazer mal a uma mosca!"

post scriptum: a descontracção e a postura "easy going" que mantém com os eleitores e com a comunicação social é algo impressionável. E aparenta-me não ser de todo construída.





Confesso que sempre senti um fascínio pelo conceito de televendas. Não pelo produtos em especial, nem por qualquer pulsão consumista, mas sim, pela maneira como são feitos os vídeos de produtos que são transacionados. Em especial, o modo como conseguem transformar um produto que à primeira vista parece [aliás correcção: é] inútil e estúpido, num artigo da qual a nossa sobrevivência depende. Recordemos por exemplo o mítico TableMate e o familiar creme Nara!

É como se depois disto, a nossa vida não fizesse sentido. Como se a única maneira de ficar em paz e com aquele sorriso que as personagens exibem [como o lendário Chef Tony], fosse obtendo o produto, qual exilir da eterna satisfação.


É que depois de ver este vídeo, nem percebo como foi possível manter-me nas trevas usando durante uma vida papel higiénico. Eu que pensava que o futuro era o uso das três conchas. Pelo menos, os sinais indiciavam que sim!

Pelo sim pelo não, depois de observar ao método de manuseamento e metodologia empregue, creio que vou resignar-me ao meu obscurantismo...

Post Proselitista


2009-06-17

São Francisco

Dizem que as primeiras impressões contam muito, pois então pode dizer-se que a minha primeira impressão de São Francisco é bastante boa.

São Francisco é uma cidade fascinante, com imensa diversidade, ideal para todos os que gostam de cidades cosmopolitas onde se pode encontrar um pouco de tudo que este nosso planeta tem para oferecer.

Foram dois dias passados em São Francisco, onde não deu para ver a cidade toda (claro que nem sombras disso), mas que permitiu ficar com uma ideia das coisas e com imensa água na boca de descobrir muito mais.

As primeiras impressões centraram-se nos motoristas dos autocarros. A primeira paragem obrigatória era a Golden Gate Bridge (aquela a quem nós copiamos a nossa Ponte sobre o Tejo...LOL). Para lá chegar é necessário apanhar 3 autocarros, mas para aquelas almas que estão habituadas ao 50 (o autocarro que percorre lx) lá nos deparámos com motoristas de autocarro prontos a ajudar:

DICA 1: Digam sempre ao motorista onde querem ir, ele diz-vos onde sair, buzina ao próximo autocarro para esperar por vocês ou simplesmente diz-vos que não é este autocarro mas outro aquele que vos deixa no sítio certo.

A ponte é gira, sim senhor, mas para quem está habituado à Ponte sobre o Tejo, não fica lá muito impressionado. No entanto, tem uma coisa muito boa que a nossa não tem, podemos atravessá-la a pé. Ora aqui está uma coisa que não estamos habituados...para isso vale a pena apanhar os 3 autocarros.

A cidade é bastante acidentada...tem ruas saídas da ilha da Madeira, mas com larguras de avenidas, os quebra-costas são bastantes nesta cidade e percorrê-la a pé pode ser cansativo.

DICA 2: Os autocarros e restantes transportes MUNI, o termo CARRIS para eles (LOL) têm a vantagem de ter bilhetes que permitem transbordo, isto é, para cada bilhete de $1.50 pode andar-se de autocarro durante 90 minutos. Esta maravilha americana poupa bastante dinheiro ao turista que quer ver tudo numa cidade bastante grande.

As pessoas têm boa vibração e aparentemente a boa educação reina. São bastante simpáticas e é fácil interagir e perguntar coisas.

O primeiro dia da visita acabou com metade das coisas vistas...ponte, electricos, cais, ChinaTown, Lombart street (de longe), Union Square e Financial District. O serão foi passado numa casa de amigos ingleses, numa festa da eurovisão onde tinhamos de nos vestir a rigor (eu fui em representação da Alemanha), Portugal era representado por um tal de Ulas (este não estava vestido a rigor).

O segundo dia deu para ver melhor algumas coisas, andar no famoso eléctrico, subir a Lombart street, a rua mais acidentada do mundo e ver as casas Vitorianas de Alamo Square e... de volta a Santa Cruz.

Para vos abrir o apetite... e fazer um bocadinho de inveja... aqui vai

Physical, physical, I wanna get physical!


Sejam bem vindos à minha noção de exercício físico nestes últimos meses: corridas no metro, por vezes pontuadas com placagens dignas de futebol americano!

2009-06-16

ontem o corão e as armas...


...hoje blogs e o twitter. Estará o Irão a viver uma revolução [despoletada pela] web 2.0? Ou será um mero escape efémero de uma sociedade constrangida?

Quando o anti-establisment se torna mainstream...


...ainda assim, não retira a grande qualidade e genialidade do artista ou da exposição.

Estará o anti-establisment Bansky a tornar-se mainstream?

Mais info ver a peça do Público sobre a exposição, que o desbobinador JJT colocou no seu espaço pessoal.

2009-06-10

2009-06-09

Macro...quê????

Macropinna microstoma é o nome de um peixe que aparentemente habita os mares que banham esta zona da california, mais precisamente a Monterey Bay. Para aqueles que como eu estão habituados a peixes como o atum, peixe-espada, sardinhas e carapaus, este parece saidinho de um filme de terror ou de um episódio da guerra das estrelas.
Oram vejam lá se não parece uma coisa pronta para entrar num novo filme do Alien.

Imaginem estar mto bem a tentar apanhar uma castanheta cheia de espinhas e sair esta coisa presa ao anzol..

por isso meus amigos...viva o Atlaântico e toda a sua fauna piscícula que nós tanto gostamos.

Lembranças...

Estava eu a fazer o meu jantar, depois de uma ida exaustiva ao supermercado (sim pq aqui as distâncias não são como em lx: um sitio até parece perto no mapa mas depois é que vemos que já estamos a andar à 15 minutos) quando me lembrei dos tempos da casa da João XXI.

Alguns dos membros deste blog devem lembrar-se da famosa casa na João XXI, onde os senhorios eram um pouco estranhos (para ser simpática, claro). E porque raio me terei eu lembrado da tão famosa casa. Bem para começar estou numa casa completamente diferente das casas onde estou habituada a estar (sim...eu estou cheia de saudades da minha casinha), mas em segundo lugar porque há coisas que nos são semelhantes: a dificuldade em encontrar os utensílios certos para cozinhar, o frigorífico cheio de coisas que não são nossas... e nós cheios de fome, o cheiro completamente distinto das coisas, a cama onde durmo que me faz lembrar o barco para a Madeira (sim o ferry que parte do Algarve) de tanto abanar qdo me mexo...

Por isso lembrei-me de vos relembrar desses tempos áureos ( ou talvez não)...bem e também para fazer alguma coisa antes de adormecer...pois aqui tenho de me levantar cedo (LOL).

Bjocas a todos desta sunny california (que não é assim tão soalheira).

2009-06-07

Welcome to California


Pois é! Cá estou eu em terras do Uncle Sam, mais precisamente em Santa Cruz, Califórnia, a cerca de 120k de San Francisco.

O que pode ser dito sobre a california? Bem, eu não tive mto tempo para andar por aí a explorar o local ainda, mas uma coisa é certa... o pessoal aqui é mesmo descontraído. Nos autocarros, que por acaso se chamam Santa Cruz Metro, os motoristas são todos simpáticos, o pessoal diz Thank you à chegada e qdo o motorista para nas paragens pedidas; uma vez até vi um dos passageiros a dar uma pizza a um dos motoristas (e não o conhecia).

Nas lojas e restaurantes somos sempre atendidos com um sorriso, se bem que nos restaurantes eu desconfio que seja para merecerem a gorjeta de 15% que somos "obrigados" a dar.

No local onde estou a trabalhar, também são todos simpáticos e qdo reconhecem que sou uma cara nova, lá se apresentam e perguntam quem sou e o que estou lá a fazer.

De resto, estava a espera de um local de praia mais semelhante com as nossas praias, mas aqui a temperatura não parece passar dos 20ºC (pelo menos por enquanto) e sendo a terras da O´Neill acho que há mais surfistas em Carcavelos do que aqui.

Bem, hoje vou ver se vou à praia e colocar os meus pés no oceano pacífico. Mas não estou à espera de grande coisa, acho que aqui é frio como o raio.

De qualquer forma, já tenho saudades de Portugal.

PS: Também já vi a minha primeira cena saída do Cops, uma gajo a ser algemado ao pé de um carro da polícia e com dois polícias atrás. No entanto, a cidade é bastante calma, e segura.