2011-06-29
é clicar, é clicar! mais um clique, para mais uma voltinha!
2011-06-28
"The European Union seems to have adopted a new rule: if a plan is not working, stick to it (...)
(...)No matter what fictions they concoct this week, the euro zone’s leaders will sooner or later face a choice between three options: massive transfers to Greece that would infuriate other Europeans; a disorderly default that destabilises markets and threatens the European project; or an orderly debt restructuring. This last option would entail a long period of external support for Greece, greater political union and a debate about the institutions Europe would then need."
23rd June, The Economist
2011-06-26
Rasgo
Intro em Lá maior. Dó menor. Dó menor. Mi menor. Mi menor. Sol menor. Sol menor. Mi maior. Mi maior. Dó maior. Dó maior.
As primeira notas de Danúbio Azul. A música que melhor define a Valsa. Ou melhor. Aquilo que a esmagadora maioria das pessoas associaria a este género musical. Até para mim, um completo leigo na matéria. Gizada do génio de Johann Strauss II. Uma pessoa de rasgo. De vida cheia de acasos e ocasos. Com glória. Com depressões e esgotamentos. De posições políticas bem vincadas. Uma pessoa bem controversa ao seu tempo.
Valsa, a erudita e ritmada valsa. De compasso binário composto. A sublime e muito nobre Valsa. Inspirada em simples danças campestres alemãs e austríacas, que provindo de contextos e meios sociais mais baixos, depressa se tornou objecto de culto entre as elites, em especial na ainda púdica Viena dos séc. XVIII e XIX. Como alguém que sobe a pulso, aqui na hierarquia dos géneros musicais.
Javier Marías, numa frase tantas vezes citada, escreveu uma vez que o "futebol é a recuperação semanal da infância". Nada mais correcto.
Numa das primeiras memórias televisivas que tenho, na saudosa RTP-Madeira, num tempo ainda jurássico com apenas um canal - que começava a meio da tarde - recordo um curto clip de vídeo. De futebol. Em slow motion. Ao som de Danúbio Azul de Strauss. Que passava nos intervalos de jogos e eventos desportivos, porventura colmatando a ausência de publicidade. Memórias de um tempos em que ainda havia espaço para estes escapes, algo que a posterior "eucaliptação" publicitária acabou por asfixiar. Adiante.
Recordo uma imagem de forte contraste e imensa luz. Um enorme relvado. No centro uma enorme sombra, sobre o meio campo, como que um religioso presságio ou profecia, introduzia elementos que nos preparavam para o milagre que iria acontecer. Como pano sonoro de fundo, a valsa de Strauss conferindo o devido sentido épico ao momento.
Convém desde já esclarecer que o termo valsa provém do alemão Walzen, que em tradução livre significa girar ou deslizar. Dar voltas.
Quartos de final do México'86. Estádio Azteca, na capital mexicana. Epicentro de um encontro que se adivinhava quente e destrutivo. Um Argentina vs Inglaterra, tal e qual o forte terramoto ocorrido no México um mês antes. O primeiro encontro entre as selecções dos dois países, desde a disputa sobre as ilhas Malvinas. Ou chamar-se-ao Falkland?
Intro em Héctor Enrique. Um toque na bola. Passa Peter Beardsley com rápido toque para outro pé. Finta de corpo e terceiro toque passando Peter Reid. Quarto toque. Quinto toque. Golpe de anca. Passa "Terry" Butcher ao sexto toque. Sétimo toque. Finta Terry" Fenwick. flexão para direita. Oitavo toque entre "Terry" Butcher e saída de Peter Shilton. Nono toque. Entrada de "Terry" Butcher. Baliza aberta. Golo.
Há 25 anos, amparada e quem sabe, abençoada por uma prévia Mão de Deus, outro momento sublime foi composto. Uma nova composição musical acabava de ser criada. Chamaram-lhe "O Golo do Século". Pelo maestro Maradona, o pobre miúdo de Vila Fiorito. O inconstante e politicamente incorrecto Maradona. Pessoa capaz do melhor e do pior. Uma pessoa cujo nome equivale quase sempre a controvérsia. Uma pessoa que sempre viveu no limite. Naquele relvado, como de uma pauta musical se tratasse, compõe um sublime momento de arte. Um rasgo de criatividade apenas possível a poucos predestinados. Aos maiores. Como Strauss. Naquele relvado, deslizando e girando por entre adversários, Maradona como que cria a sua própria escala musical entregando uma peça de arte para a posteridade.
A partir daquele momento, Futebol - sim, com F maiúsculo - equivalia àquele golo de Maradona. Fosse ali no gigante estádio Azteca, fosse no pequeno beco junto à minha casa, onde se tentava a muito custo transpor, para aquele bocado de alcatrão e cimento, toda a magia que ocorreu naquele 22 de Junho de 1986.
A partir daquele momento, aquele golo de Maradona, passou a ser algo mais que uma mera obra-prima. Se por um lado, contém todo o génio e talento que apenas está ao alcance de alguns escolhidos, por outro lado, o mesmo irrompe no humano e imperfeito Maradona. Egocêntrico até. Capaz da maior gargalhada. Capaz de verter lágrimas. Como que mostrando que há uma camada interior cheia de criatividade. Em permanente combustão. O chamado rasgo. Algo difícil de encontrar. Que no caso de Maradona se manifestou no Futebol. Daí e por tudo o que representa, ele será o maior.
OK. Temos o quase extraterrestre Messi - que nasceu um ano e dois depois deste feito. O imperturbável e pacato Messi. De quem se desconhece grandes desvairos ou incongruências. Alguém atípico. Sem o "salero" mediático que se exige aos predestinados. Embora ele seja um deles.
Que alimenta e alimenta-se do autêntico Deep Blue futebolístico que é este Barça. Algo que nem o génio do igualmente humano e imperfeito José Mourinho, parece contrariar. Mas para mim e numa típica comparação entre o El Pibe e a La Pulga faltará sempre algo mais. O tal lado imperfeito. Faltará igualmente conseguir comandar a Argentina a algo grande. Até porque aquele Nápoles não é este Barcelona. Ou fazer aquela brutalidade nuns quartos de final de um campeonato do mundo, num jogo com aquela carga emotiva contra a Inglaterra, não é o mesmo que fazer igualmente magia, numa meia final da Taça do Rei contra o Getafe. Aos que não crêem, e citando o maior "que la chupen, y que la sigan chupando". Mas estas são outras conversas que agora não interessam.
Aquele foi igualmente o dia da vingança argentina. Qualquer argentino diria que se justiça divina houvesse, a mesma teria acontecido. Ali naquele relvado. Onde se jogava mais que um simples encontro de futebol, pese os intervenientes negassem isso. Ali, Maradona, assumia o papel de marechal guiando as suas operárias tropas à conquista de um segundo título mundial. Numa equipa orgulhosamente só. Para gaúdio popular de um depauperado país. Um ligeiro e efémero conforto, na altura dura realidade argentina. Mas com toda lisura desportiva possível, sem as trapaças do ocorrido no vergonhoso Argentina'78. Digo possível, porque minutos antes, a mão de Deus fora nas palavras de Robson meramente a mão de um patife. Creio que o termo correcto foi "the hand of a rascal".
Mas por vezes "os fins justificam os meios" diria sem qualquer pejo qualquer Sun Tzu, Maquiavel, Lenine ou mesmo algum Kissinger de pacotilha. A história igualmente encobre estas falhas. Chamam-lhe realidade. E os patifes e as patifarias por vezes são necessárias. Em nome de um bem maior. Algo que é reconhecido, mesmo por idealistas convictos. Adiante.
Gostaria de ter começado estas linhas, escrevendo que tinha presenciado in loco aquele fantástico jogo e em especial aquele momento. Que tinha sido um dos 107.000 espectadores presentes naquela autêntica sagração de um mito.
Mas não.Tomei o primeiro contacto com aquele vídeo alguns anos depois. Mas pese essa distância, passou a estar na minha memória como algo que nunca mais esquecerei. Minha e de outros amigos meus. Companheiros de longas tardes de futebol, que se prolongavam até ao raiar da luz. Todos na ânsia de interpretar aquela pauta e aquela composição feita naquele dia, no estádio Azteca. A tentar imitar o inimitável. A pretender alcançar aquele patamar. Ao dito rasgo criativo. A tentar ser um Strauss. Um predestinado.
Acredito piamente que todos, temos em nós contido este rasgo. Mas a esmagadora maioria das pessoas nunca chega a descobrir ou explorar o mesmo. Imposição da rotina, sempre a rotina dirão alguns. Outros por desconhecimento da área a investir - muitos dedicam-se numa eterna busca, muitas vezes em vão. Outros ainda por pouca capacidade de motivação-barra-trabalho.
Mas esta busca, deve a meu ver, ser permanente. Não por qualquer mania ou fixação na "especialização" - algo que abomino um pouco, mas por uma questão de bem estar que daí se gera. Na alegria que se via na cara de Maradona quando tinha a bola. E já agora na de Messi - que só aí deixa cair a sua máscara de "imperturbável".
A melhor prenda que recebi este Natal foi uma placa com a dita jogada - embora o habitual par de peúgas dado pela minha tia tenha sempre um lugar especial. De uma grande revista chamada "11 Freunde". Onze amigos. Como se uma partitura tratasse. Uma Valsa. Talvez o Danúbio Azul. Que me remete para a minha infância e para aquelas tardes. Como que a recordar que todos nós temos um rasgo escondido dentro nós, à espera de ser explorado.
Poderemos não ser predestinados. Não se pretende isso. Mas essa busca deve ser explorada e incentivada. Método tentativa-erro. O rasgo existe e por vezes merece que seja conhecido. E visto. Seja em que área for. Aquela jogada, naquela quente tarde em Junho de 86 vem precisamente comprovar isso mesmo.
2011-06-18
no âmago de um 18-06.
Sim, um simples gato. Mas não um de qualquer estirpe ou comum casta. Esquivo, com o seu andar petulante como a generalidade dos felinos, este era um gato que ao invés dos seus companheiros, transparecia que nunca iria abdicar da sua liberdade pelo conforto.
Lá se encontrava ele, altivo, sob o sol abrasador, na sua jinga que tanto era sexy como arrogante, que sobre um zinco escaldante se bambaleava, como se aquele anexo inacabado e claustrofóbico de um qualquer bairro social da periferia, fosse os largos e arejados Campos Elísios ou a sempre vibrante e cosmopolita 5ª Avenida nova-iorquina.
Indiferente aos apelos do seu dono, o gato mantinha-se impávido e sereno. O dono, outrora uma pessoa outrora vibrante e cheia de vitalidade, sempre orgulhosa de ter nascido no dia 18-06 - não me perguntem porquê, pois nem o dono sabia essa resposta - agora, com a sua voz rouca, porventura a denunciar um cansaço e um desespero próprios de quem cada vez mais acreditava menos ser possível fazer poker no jogo da vida, clamava em vão pelo gato. Este mantinha-se no seu forte, na sua autêntica torre de marfim, vincando assim toda a sua independência e mostrando assim não ter quaisquer laços atados a ninguém ou a algo. Como que marcando uma posição ou statement.
Uma liberdade que esse observador secretamente desejava, ainda que conscientemente pudesse nem ter essa percepção. Ter a oportunidade de ser aquele gato, naquele zinco, naquela hora, transportando-se assim para todo aquele imaginário de liberdade e independência. Uma fuga da habitual e monótona rotina - sempre a rotina - que, como invariavelmente acontece, muitas vezes nos acaba por induzir e prender até um ponto de quase-sufoco. A generalidade das pessoas, nem se dá conta de toda esta maquinação, tão embrenhadas que estão nessas mesmas rotinas. Mas este alguém felizmente estava. E se as rotinas são muitas vezes precisas, não é à toa que com igual importância, as rupturas são necessárias. Serão assim o intervalo entre as rotinas. Como autênticos escapes. Ponto final. Muda parágrafo.
Imaginemos que o dono do gato, tinha igualmente um cão. Que como todos os canídeos era fiel e leal. Até ao tutano. Ainda que diferentes, os mais variados laços juntavam cão e gato, como que completando-se numa estranha e talvez contranatura sinergia - pelo menos aos olhos de alguns - qual yin yang. Ou neste caso como Oddie e Garfield.
Se esse alguém olhasse o cão, certamente o catalogaria de de sisudo e obtuso. Afinal de contas era reactivo. Quase pedindo desculpa por qualquer latido solto fora contexto. Um ser que respondia aos estímulos do agora frágil dono, não ousando sequer o enfrentar, ainda que secretamente por vezes assim o desejasse. Por uma questão de respeito.
Mas acreditemos, por momentos, que esta visão estava toldada pelo sufoco sentido por esse observador. Afinal de contas o cão, também teria o seu lado rebelde. Solto, como um cão na pradaria - não confundir com um cão da pradaria que na realidade é um roedor. Que se esconde em túneis. Este pelo contrário, preferia enfrentar as coisas de frente. E admirava acima de tudo frontalidade. Ainda que tendo postura diferente do gato, acabava por ser em tudo muito semelhante a este, ao mesmo tempo que o admirava, buscando inspiração neste, numa estranha e porventura disfuncional relação pupilo-mestre - isso sim nada saudável.
Mas àquela distância, comparado com o vibrante e atrevido gato, o cão na sua fidelidade e lealdade inquestionáveis, parecia um mórmon no meio de um Mardi Gras. Um Luís Filipe num plantel do Benfica. Algo tão mais ou menos. Sem o "salero" necessário. Sem a atitude sexy que sempre se quer e deseja - ainda que muitas vezes seja meramente uma miragem e uma projecção do que realmente almejávamos ser. Um ser que realmente poderia dar asas à sua imaginação. Como o observador desejava.
Compliquemos ainda mais a história. Nova linha narrativa na história - uma mais. Imaginemos que o dito dono morria. Pese tão parecidos, o elo de relação entre o gato e cão desaparecia. Após uma saída extemporânea do gato, o frágil dono tinha sucumbido.
Mayhem. Terramoto de 1755. Inferno de Dante elevado ao cubo. O mundo caia sobre a cabeça do cão como uma maçã caíra sobre a cabeça de Newton.
A analogia não é inocente. Aliás nada neste texto é. Ou talvez não. Adiante. Tudo tem um sentido. E simplesmente há coisas que porventura tinham de acontecer. Como uma básica lei da vida. Como a lei da gravidade que de tão óbvia nem a questionamos. Pese para mim seja positivo a existência de sentido crítico a leis dadas como imutáveis.
O cão numa primeira fase tudo tinha lutado para que o gato ficasse junto de si. Mas as coisas já não estariam destinadas a tal. Faltava a ligação. Ainda que céptico a esoterismos relacionados com predefinições de destino, o cão no seu interior sabia que o desejo de liberdade do gato era mais forte. E admirava e respeitava imenso isso. Assim como toda a frontalidade como a situação se desenrolou.
Como previsto, o gato esse seguiu o seu caminho. Corajoso, fez uma escolha que poucos fariam. Para gáudio do cão, que mesmo sentido, no interior não deixava de invejar a coragem e confiança mostrada. Preferiu o desconhecido ao conhecido.
O cão esse, às tantas vagabundeou um pouco por aí, como antes já o tinha feito, ele que fora recolhido pelo dono. Nada a que já não estivesse acostumado antes de conhecer o gato. Sempre tivera uma queda para o drama. Algo que a relação agora desfeita o tinha ajudado a minorar. Urgia corrigir novo desequilíbrio. Algo que um L Casei Imunitass chamado tempo iria provavelmente curar e repor. Como um lastro que após uma tormenta, ajuda lentamente a estabilizar um barco - algo que provavelmente ainda não estará realizado.
No entanto, o cão sabia que a ligação era especial. E sabia que mesmo na sua aparente deriva libertária, o gato estaria sempre ali para ele, assim como ele mesmo estaria ali para o gato. Não era à toa que gostava tanto do gato.
Algo imperceptível para a esmagadora maioria dos outros, fossem eles gatos, cães, canários, ratos, papagaios ou peixes. Era algo que apenas ele e o gato sabiam que existia. Algo que estaria sempre personificado no dia 18-06.
Regressemos ao observador-escritor de onde retirei a história inicial. Não sei que sentido daria a esta história. Aliás, não sei se sequer se revê em algum destes papéis, ele que naquela altura, naquele local, quereria ser o gato. Mas pressupondo que sim, espero que tenha conseguido sair do sufoco e que tenha abandonado as rotinas que às tantas o aprisionavam. Segundo o meu gato, prevendo que seja como o mesmo, com certeza conseguirá chegar e alcançar tudo aquilo que se propõe. Terá as qualidades inatas para tal. Não é à toa que era especial o gato. Assim como certamente terá sempre um cão, que estará sempre a velar por si. Poderá estar mais ou menos atormentado (por razões que às tantas nem se deverão ao gato), mas estará sempre a zelar pelo dito gato. Mesmo sabendo que o tempo não pode voltar atrás - na esmagadora maioria das vezes o mais acertado e sensato. Tal como a lei da gravidade que quase nunca é questionada.
Mas esse 18-06 existe e permanece. O cão agradece essa recordação, pois representa muito mais que que uma simples ligação. Chega assim ao âmago da data em questão. Assim como certamente gosta de pensar que do outro lado, o gato também sentirá o mesmo.
2011-06-17
Statement.
"Sonho de um Homem Ridículo
A partir da obra de Fiódor Dostoievski;
História escrita pelo escritor russo Fiódor Dostoiévski, em 1877, onde se trata o tema do suicídio e o desprezo pela vida.
Uma história que provoca mal-estar no espectador, tal é a leviandade com que o suicídio é encarado. A obra terá sido escrita numa altura em que suicídios em massa assolaram a cidade russa de S. Petersburgo e o resultado foi um pequeno mas denso texto de Dostoiévski que é um dos exemplos acabados da força da sua escrita.
Encenação Cátia Ribeiro
Elenco Cátia Ribeiro, Jenny Romero
Cenografia e Desenho de Luz Nuno Samora
Vídeos e sonoplastia Cátia Ribeiro e Nuno Samora
Vozes (poemas gravados) Carlos Paulo, João Mota e Marques d’Arede
Produção Direita Baixa – Associação Cultural"
mais info aqui
aganaktismenoi
"(...)This is democracy in action. The views of the unemployed and the university professor are given equal time, discussed with equal vigour and put to the vote for adoption. The outraged have reclaimed the square from commercial activities and transformed it into a real space of public interaction. The usual late-evening TV viewing time has instead become a time for being with others and discussing the common good. If democracy is the power of the "demos", in other words the rule of those who have no particular qualification for ruling, whether of wealth, power or knowledge, this is the closest we have come to democratic practice in recent European history.
Syntagma's highly articulate debates have discredited the banal mantra that most issues of public policy are too technical for ordinary people and must be left to experts. The realisation that the demos has more collective nous than any leader, a constitutive belief of the classical agora, is now returning to Athens. The outraged have shown that parliamentary democracy must be supplemented with its more direct version. It is a timely reminder as the belief in political representation is coming under pressure throughout Europe (...)"
Costas Douzinas in Guardian
2011-06-15
The Joy of Tech.
"(...)The ecosystem that encourages technological breakthroughs and their aplication does not develop in a vacuum. It requires great universities, vibrant companies that devote time and energy to research and - yes - large amounts of government funding (...)"
Fareed Zakaria in Time (June 13)
2011-06-10
dia de Portugal
Bossa Nova Joao Gilberto - Tom Jobim-Garota De... por mark-krisky
...e de Bossa Nova. Parabéns ao Rei!