Temos à nossa volta uma quantidade de pessoas que nós sabemos que têm imenso potencial e que por um motivo ou por outro não têm a oportunidade de demonstrar o que valem. Nem digo que é demonstrar aos outros, mas a eles mesmos. Passamos a acreditar que não damos para mais do que temos neste momento.
Frequentemente olhamos para uma pessoa e dizemos: é perfeita para estar envolvida neste ou naquele projecto, mas... como fazê-la ver isso mesmo?
A vida acomoda-nos a situações que nunca imaginámos aceitar noutros momentos.
É sempre mais fácil dar exemplos. O nosso trabalho. É muito raro estarmos totalmente realizados naquilo que fazemos. Achamos que estamos a ser subvalorizados, que não aproveitam as nossas capacidades, que podíamos fazer outras coisas mais interessantes, mas sabemos que não podemos dar "o grito do Ipiranga" e arriscar nas nossas ideias. A realidade é que temos contas para pagar ou a sensação de estar numa segurança ténue, mas que nos garante algo e não queremos mudar.
"Se ao menos me dessem uma oportunidade".. quantas vezes não pensamos assim? Eu acredito que podemos tentar. Com projectos paralelos, ideias pequeninas e talentos que sabemos que temos e que podem vir a ser um sucesso; uma vez mais não para os outros, mas para nós. Que basta arriscar. E que essas aventuras podem completar os nossos dias, motivar-nos a acreditar que podemos mesmo superar-nos.
Claro que pode correr mal, pode nem ser aquilo que queríamos. Pode. Um risco que se deve correr.
As típicas e americanizadas "resoluções do novo ano" servem, pelo menos, para desejarmos que algo mude, que tenhamos a desculpa perfeita para começar algo de raiz. Porque não?
Um projecto.
Uma motivação.
Uma nova atitude condizente com a juventude e qualidade que a nossa geração tem.
Obrigado, Celeste Caeiro
Há 7 horas
2 comentários:
Cara Black,
10 claps (leia-se palmas) ao texto ;-)
Concordo. Tanto..
Já tens o teu? :)
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