Hoje no começo do calendário de Inverno da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo), veio a público um estudo que enuncia que 30,4% do trafégo aéreo regular nos aeroportos portugueses é feito por companhias low-cost.
Ainda hoje foram inauguradas novas rotas - Bristol e Stansted desde o Funchal pela Easyjet, só para dar um exemplo - que aumentaram a oferta existente do nosso país, ligando este a alguns destinos não servidos por comapnhias regulares. Fazendo do marketing agressivo a sua arma, tentando encher os aviões o mais rápido possível, transfiormando em lucro o que normalmente seriam despesas para uma companhia normal, estas companhias têm democratizado os mais variados destinos, vulgarizando o conceito de uma viagem de avião.
Dados fornecidos pelo sector hoteleiro, indicam que o nosso país, em especial os maiores centros urbanos, registaram grandes incrementos desde que o advento das low-cost cá se estabeleceu...
Por outro lado, notamos que em 2006 a RyanAir foi a companhia mundial que mais passageiros transportou - cerca de 40 milhões, sendo um deles o nosso bloguista Bob - tendo ultrapassado a Lufthansa.
Provavelmente o lado negro deste súbito aumento e esta progressiva dependência - só para dar um exemplo, Faro é um aeroporto que depende em 60% destes voos - será a volatilidade da permanência destas companhias pela falta de raízes em solo português - e também ausência de uma companhia nacional deste tipo- e provavelmente o mais importante, o elevado custo ambiental que provocam, numa altura em que a opinião pública começa a revelar uma consciência mais "verde".
Será que este advento das low-cost veio para ficar? Será que o destino da TAP ficará voltado para os voos de longo curso, visto este mercado de médio curso bastante competitivo e desfavorável à TAP nestas condições? Tendo em atenção que o avião é um meio de transporte com um elevado custo ecológico, não será este aumento exponencial de voos um contrasenso?
fonte: Público
P.S. caso queiram ver as rotas disponíveis, aconselho um motor de busca muito bom - Skyscanner
Mais que uma crise de habitação
Há 1 hora
2 comentários:
Espero bem que sim. Mas seja como for, quero é que a TAP se f*d*... lol
O Bob não está incluido nesses 40 milhões de 2006, já que a viagem pela Ryanair foi feita em 2005.
Portugal não terá grandes probabilidades de manter cá as low-cost por ser um destino interessante, mais do que uma fonte de passageiros (também eles em grande número)? Tirando as questões amientais, é certo..
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