Vi de relance há dois dias, no Fátima Lopes - na SIC - uma pequena demonstração do quão está profissionalizado a comunicação e a maneira de fazer campanha política, havendo o aumento
crescente da componente cénica da mesma, apelando aos sentimentos dos eleitores, como se de uma marca tratasse.
O irmão de Sócrates, que padeceu até há bem pouco tempo de uma fibrose pulmonar, esteve presente a contar as agruras da sua doença, dos sofrimentos que a sua família passou, assim como a maneira como venceu esta doença.
À partida, uma coisa nada tem a ver com outra e era perfeitamente natural a sua ida ao programa, não estivéssemos em campanha, numa altura em que é clara a intenção de fazer esbater a imagem obstinada e demasiado determinada (muitos chamam autista) que Sócrates gerou nestes últimos 4 anos de mandato.
No entanto, este factor não é exclusivo da campanha do PS e talvez como nunca, temos vindo a verificar que todos os quadrantes estão a usar veículos de comunicação para chegar a públicos diferentes ou usar canais de comunicação e estilos de programas que fogem ao verificado numa comum campanha, tentando assim vincar uma imagem mais terra a terra ou uma imagem genuína ou meramente para os aproximar dos eleitores.
Toda esta personificação em torno dos líderes partidários, levanta por outro lado uma grande questão? Não estaremos a caminhar para uma excessiva pessoalização das legislativas? Não haverá uma enorme personificação e centrar do enfoque nas qualidades do respectivo líder, isto quando nem existe uma candidatura a cargo de primeiro-ministro e os respectivos são meros candidatos a deputados como tantos outros? É que pese o nome seja indicado pelo partido vencedor, o mesmo é aceite pelo Presidente da República que deverá ter em conta a votação obtida assim como a audição de todas as forças envolvidas no processo. Ou seja, não nenhuma obrigatoriedade em terem que ser escolhidos os nomes veiculados.
É óbvio que é perceptível o porquê da existência desta autêntica regra não escrita. E certamente tenho em conta no acto de votação, a credibilidade capacidade do material humano existente. No entanto temo que este excessivo enfoque nas figuras e qualidades dos líderes, desvie a atenção do essencial: os programas e as propostas apresentadas.
Assim como contribua para o reforço e exaltação do papel e capacidade do líder, algo que no nosso país, é bem mais considerado em detrimento da capacidade de gerar consensos e efectuar diálogo. Num caso extremo, tudo se resumiria a apenas ter em conta as qualidades e defeitos do líder, sendo os programas meramente acessórios...
É verdade. Já estivemos bem mais longe disso.
crescente da componente cénica da mesma, apelando aos sentimentos dos eleitores, como se de uma marca tratasse.O irmão de Sócrates, que padeceu até há bem pouco tempo de uma fibrose pulmonar, esteve presente a contar as agruras da sua doença, dos sofrimentos que a sua família passou, assim como a maneira como venceu esta doença.
À partida, uma coisa nada tem a ver com outra e era perfeitamente natural a sua ida ao programa, não estivéssemos em campanha, numa altura em que é clara a intenção de fazer esbater a imagem obstinada e demasiado determinada (muitos chamam autista) que Sócrates gerou nestes últimos 4 anos de mandato.
No entanto, este factor não é exclusivo da campanha do PS e talvez como nunca, temos vindo a verificar que todos os quadrantes estão a usar veículos de comunicação para chegar a públicos diferentes ou usar canais de comunicação e estilos de programas que fogem ao verificado numa comum campanha, tentando assim vincar uma imagem mais terra a terra ou uma imagem genuína ou meramente para os aproximar dos eleitores.
Toda esta personificação em torno dos líderes partidários, levanta por outro lado uma grande questão? Não estaremos a caminhar para uma excessiva pessoalização das legislativas? Não haverá uma enorme personificação e centrar do enfoque nas qualidades do respectivo líder, isto quando nem existe uma candidatura a cargo de primeiro-ministro e os respectivos são meros candidatos a deputados como tantos outros? É que pese o nome seja indicado pelo partido vencedor, o mesmo é aceite pelo Presidente da República que deverá ter em conta a votação obtida assim como a audição de todas as forças envolvidas no processo. Ou seja, não nenhuma obrigatoriedade em terem que ser escolhidos os nomes veiculados.
É óbvio que é perceptível o porquê da existência desta autêntica regra não escrita. E certamente tenho em conta no acto de votação, a credibilidade capacidade do material humano existente. No entanto temo que este excessivo enfoque nas figuras e qualidades dos líderes, desvie a atenção do essencial: os programas e as propostas apresentadas.
Assim como contribua para o reforço e exaltação do papel e capacidade do líder, algo que no nosso país, é bem mais considerado em detrimento da capacidade de gerar consensos e efectuar diálogo. Num caso extremo, tudo se resumiria a apenas ter em conta as qualidades e defeitos do líder, sendo os programas meramente acessórios...
É verdade. Já estivemos bem mais longe disso.
cartoon: daqui

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