Desde Outubro passado que uma até então desconhecida produtora de eventos angolana de nome "Casablanca" - que auto intitula-se a maior produtora de espectáculos do 3ºMundo - andou a inundar Lisboa com cartazes a anunciar um festival de Hip-Hop com grandes nomes do panorama internacional como 50cent, Akon, Sean Paul entre outros...
Não sendo propriamente fã do género (gosto de hip-hip num sentido de música de intervenção - daí gostar de algum hip hop tuga, pois julgo que a palavra ainda conta realmente - e não tanto naquele género muito difundido pela MTV e afins - grandes casas, automóveis alterados com extremo mau-gosto, chulos e colares de ouro com cifrões à mostra), estranhei o facto de uma produção anunciar um lote de artistas reputados apresentar cartazes muito mal produzidos, onde o carácter amador sobressaía...
Antes da realização do primeiro espectáculo, vieram a público notícias do próprio agente de 50cent onde este garantia que nunca esteve previsto a vinda do artista a Portugal, pelo menos até fim de Dezembro - altura pela qual se deveria realizar o espectáculo.
Surpreendemente ou talvez não, esse espectáculo foi reagendado para dia 2 deste passado mês, alegando a Casablanca uma fraca adesão de público...
É um pouco estranho sabendo de antemão que faz ano e meio só o 50cent conseguiu por 17000 pessoas no Atlântico...No entanto a promoção feita aos "rodos", continuou em cartazes, jornais, julgo que havendo também anúncios televisivos...
Novamente vieram notícias a público, que 50cent não teria no futuro próximo prevista nenhuma deslocação a Portugal...Alegando fraca adesão o espectáculo foi novamente cancelado...
Face ao dinheiro investido em publicidade, aos cachets e cláusulas pelo cancelamento do espectáculo a PJ achou estranho e esta sexta o Público anuncia a suspeita do uso da produção de espectáculos para a realização de operações de lavagem de dinheiro...
Haverá uma 3ªtentativa e cairá mais alguém nesta esparrela?
Aeroportos mais movimentados
Há 1 dia
1 comentário:
...e os autobus da Carris continuam a mostrar publicidade deste concerto...
...uma questão: tendo uma editora os direitos de imagem do 50 cent em Portugal, não tendo agendado nenhum espectáculo em Portugal e estando uma produtora de eventos a usar o seu nome sem permissão para promover um evento, como foi possível não mover nenhuma acção contra esta produtora por uso ilegal de direitos de imagem?
(de repente parece a questão do referendo com 4 ou 5 linhas...)
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