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Portugal não é uma empresa.
Portugal não é uma sociedade anónima, nem uma SA, nem uma SGPS.
Repita por favor: um país não é uma empresa e tentar governar o país como se fosse uma empresa dá asneira.
Mesmo que a empresa seja a mais bem gerida do mundo.
Um país é um país. As regras são outras. Os métodos são outros. Os procedimentos são outros. As pessoas certas são outras.
Repita: as pessoas certas são outras.
A escolha de pessoas devem obedecer a outros critérios. Porque um país não é uma empresa, não é uma burocracia, não é uma empresa de marketing, não é uma consultora, não é um think tank, não é um blogue dos nossos, não é uma secção partidária, nem um 'grupo geracional' vindo de uma 'jota' qualquer que toma o poder.
O modo como as coisas no país funcionam é outro.
O modo como as coisas não funcionam é outro.
A ciência é outra. O ruído é outro.
O sucesso tem regras diferentes. O fracasso tem regras diferentes.
Há coisas parecidas por analogia mas não por homologia.
Repita se faz favor: um país não é uma empresa. (...)"
Repita: as pessoas certas são outras.
A escolha de pessoas devem obedecer a outros critérios. Porque um país não é uma empresa, não é uma burocracia, não é uma empresa de marketing, não é uma consultora, não é um think tank, não é um blogue dos nossos, não é uma secção partidária, nem um 'grupo geracional' vindo de uma 'jota' qualquer que toma o poder.
O modo como as coisas no país funcionam é outro.
O modo como as coisas não funcionam é outro.
A ciência é outra. O ruído é outro.
O sucesso tem regras diferentes. O fracasso tem regras diferentes.
Há coisas parecidas por analogia mas não por homologia.
Repita se faz favor: um país não é uma empresa. (...)"
José Pacheco Pereira (crónica publicada no Público - edição impressa 20-10-2012)