numa net sem nome nem lugar para quaisquer outras palavras
de letras negras sobre a calçada branca
e um rio de palavras sem medo.
o bobina saiu à rua num dia assim
foi à bolina das aragens de cada um de nós
e não se perdeu. nunca. mesmo quando estávamos em portos distantes.
europa. américa. e muito muito. há sempre bobina presente.
o bobina saiu à rua num dia assim
em que tal como hoje o tempo era o menos importante. o espaço indiferente. mas a vontade
era a de criar. algo.
nem que seja o ter espaço para ter tempo.
o bobina saiu à rua num dia assim
e encontrou-se nas palavras dos outros e nas suas. de zeca a jornais. das minhas às tuas. de poemas a cantores. do rock ao clássico. das palavras aos silêncios. entre continentes e ilhas há todo um mundo feito de todos nós.
parabéns a todos. mas especialmente parabéns a ti, Aires!
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