Adelir António de Carli, de 41 anos, partiu nesta aventura, cerca das 13h00, após a celebração de uma missa especial. Descolou da cidade de Paranaguá para cumprir o objectivo de permanecer 20 horas consecutivas no ar.
O mau tempo que se fazia sentir acabaria, contudo, por arrastá-lo em direcção ao mar de Santa Catarina, onde chegou a ficar a mais de 50 quilómetros de distância da costa.
A meio da tarde, Adelir efectuou um pedido de ajuda às autoridades portuárias através de um telemóvel via satélite. Queria que o auxiliassem na utilização correcta do GPS, que transportava, a fim de conseguir fornecer as coordenadas exactas da sua localização para terra.
O último contacto aconteceu pouco antes das 21h00. Após oito horas sem dar sinal foram, então, desencadeadas buscas aéreas e marítimas. Com o auxílio de pescadores, prossegue a procura no local onde Adelir terá efectuado o último contacto, enquanto fiéis rezam na igreja no Paraná. Entretanto, as autoridades já localizaram alguns pedaços de balões nas praias de Santa Catarina.
Esta não foi a primeira viagem do padre. A última deslocação aconteceu a 13 de Janeiro deste ano, com partida do Paraná para a Argentina. Carli levantou voo na cidade de Ampére para quatro horas depois aterrar em Santo António, na Argentina, num percurso de cerca de cem quilómetros. Para efectuar a descida, o padre foi furando uma parte dos balões com o auxílio de uma lâmina.
Os voos do padre, que utiliza roupa térmica, capacete e um pára-quedas, destinam-se a promover acções da Pastoral Rodoviária do Paraná, que celebra missas nas estradas aos motoristas.
in Expresso, 22 IV 2008
1 comentário:
Já tou a ver como é que o Padre Frederico fugiu e so foi visto novamente no Brasil...
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